INS acolhe oficina de diagnóstico molecular do sarampo e rubéola

Técnicos do Instituto Nacional de Saúde (INS) e de oito países africanos, nomeadamente Eritreia, Quénia, Zâmbia, Maurícias, Ilha Seicheles, Tanzânia, Uganda e África do Sul, estão, desde a última segunda-feira (14), a participar de uma oficina de trabalho sobre o diagnóstico molecular do sarampo e rubéola nas instalações do INS, em Marracuene, Maputo.

Com duração de oito dias, a oficina é orientada por profissionais do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e da Organização Mundial da Saúde da Região Africana (OMS-AFRO), no âmbito da Vigilância Nacional de Sarampo, no qual a OMS recomenda que todos os países da rede estejam capacitados para o diagnóstico molecular da doença para melhor compreender a circulação dos seus subtipos, principalmente em casos de surtos.

Participantes

O quadro programático da oficina inclui a leccionação teórica e prática em torno do diagnóstico molecular e sequenciamento do sarampo e rubéola, bem como a interpretação e análise dos respectivos resultados.

Como resultados, espera-se que os participantes passem a fazer o diagnóstico molecular das duas patologias localmente, com vista a gerar resultados confiáveis sobre a transmissão de genótipos de vírus, úteis para alcançar a meta da eliminação destas doenças em África até 2030.